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Airbus alia-se ao RFID para melhorar a logistica


Hoje dedico esse post para falar um pouco sobre uma das minhas áreas prediletas, o RFID ou Identificação por Radio Frquência, pessoalmente ou fã desta tecnologia que chegou até mim meio de por acaso, na época eu procurava algum tema para fazer um projeto de pesquisa e numa pesquisa na livraria descobri um livro que falava sobre essa tecnologia maravilhosa, que permite identificar obejtos, pessoa ou animais através de pequenas tags ou etiquetas inteligentes que se comunicam através da radio frequência trocando informações de identificação com os Readers.

Quanto as prováveis aplicações podemos destacar o uso dela, na identificação de animais de estimação, no gado leiteiro, na identificação de bagagens e passageiros nos aeroportos, no controle de acesso a determinadas áreas, em linhas de montagem, nos produtos dos supermercados, cartões de pagamento sem contato, enfim quanto ao tipo de aplicação podemos dizer que depende da criatividade de cada um.

Seguindo nessa linha, trago uma aplicação que vi no site do RFID Journal.

A Airbus assinou um contrato de sete anos com um fornecedor de tags de alta-memória, uma tag passiva EPC Gen 2 para RFID. Este negócio vem como parte do plano da fabricante de aviões para uso da identificação por radiofreqüência para controlar milhares de peças pressurizadas e não pressurizadas e componentes do novo Airbus A350 ‘corpo extra-largo (XWB ), que deverá entrar em serviço no início de 2013.

FlyTag Disponivel em dois tamanhos

A tag de 8-kilobyte que a Airbus vai comprar vai ser usada para rastrear peças e componentes de aeronaves disponíveis, bem como armazenamento de dados, tais como informações a respeito da construção inicial de uma peça e manutenção. No total, a Airbus planeja adquirir cerca de 3.000 peças por avião. Cerca de metade destes, ou 1.500 peças que exigem alta-memória em que esses dados possam ser armazenados.

As  tags de alta-memória, serão colocadas em primeiro lugar em peças reparáveis, isso permitirá a Airbus, os proprietários de aeronaves e empresas de reparação de aeronaves melhorarem seus processos, tais como a manutenção e logística do armazém.

“A história da Airbus com as tags de RFID passivo de alta-memória está apenas começando”,  diz Holger Kisker, analista sênior da Forrester Research, na Alemanha. “Soluções Inteligentes com etiquetas inteligentes irão encontrar o seu caminho rapidamente em muitos setores de gestão de ativos e de outras áreas de negócio.”

MAINtag e Tego uniram-se no Verão de 2009 na licitação para fornecer a Airbus e os seus fornecedores as etiquetas RFID de alta-memória para partes das aeronaves. MAINtag  projeta e fabrica a tag, enquanto Tego está fornecendo o chip das tags de alta-memoria RFID. Os dois parceiros também têm um acordo de marketing, segundo o qual Tego ajuda MAINtag a se lançar em negócios nos Estados Unidos, e MAINtag, em contrapartida, assiste Tego em licitação em negócios na França.

A Airbus compra os produtos da MAINtag e recomenda aos seus fornecedores que eles façam o mesmo. A empresa pretende usar as tags que compra em peças que fabrica internamente para seus aviões A350 XWB. Para a maioria dos equipamentos fornecidos por fornecedores externos, a Airbus recomenda MAINtag para que todas as partes tenhamo os mesmos padrões de tecnologia, e para que os fornecedores possam se beneficiar de condições de padrão comercial.

MAINtag e Tego indicam que eles têm um pronto para entrar no mercado uma nova tag de 32-kilobytes, e que eles estão trabalhando com os clientes em outras indústrias para usá-lo. Na verdade, a Airbus testou os protótipos das tags de 32-kilobytes  da Tego no início do ano passado. Os resultados desses testes, segundo a Airbus, ajudaram a empresa a ganhar confiança na tecnologia, tais como habilidades de ler e escrever, e também estudos de casos que validaram seu uso para as marcas feitas com chips de alta-memória da Tego.

Para maiores informações:RFID Journal

  1. 8 de março de 2010 às 13:48

    Aqui no Brasil, quantos serão os fornecedores diretos da airbus? Só valem empresas com capital 100% nacional? Será que nas oficinas podemos utilizar esta tecnologia para aumentar a produtividade e diminuir o tempo que uma aeronave fica na manutenção? Gostaria de ver alguma aplicação em uso aqui no Brasil.

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  2. 9 de março de 2010 às 12:29

    Opa Gilberto, infelizmente não sei te dizer os fornecedores diretos da Airbus, muitos menos no Brasil, mas posso tentar fazer uma pesquisa e colocar em algum outro post se tiver no contexto do que vou escrever.
    Quanto a utilizar o RFID nas oficinas para aumentar a produtividadee diminuir o tempo de manutenção da aeronave, isso é a grande sacada que o RFID está tendo na area de logistica, pois o processo fica muito mais rapido, inclusive empresas como a própria Airbus está buscando justamente isso, claro que pra grande empresas isso é bem mais viável, pois compram em larga escala o que faz com que o preço de cada etiqueta fique menor sem falar que elas tem muito capital para poder efetuar as compras, pois como toda grande tecnologia o RFID ainda é um pouco caro, mais já caiu muito o preço devido a grande demanda de mercado que está tendo.
    Conforme você deu a dica, vou procurar ver aplicações do RFID no Brasil, mas já posso adiantar que vi que o grupo Pão de Açucar estava implantando esta tecnolgoa em um dos seus supermercados, com isso o cliente iria colocar os produtos no carrinho de compras que estaria equipado com um leitor em um pequeno computador e automaticamente os produtos seriam somados dando o total das compras a pagar, ao chegar no caixa o cliente só teria que mostrar esse computador com o resultado das somas dos valores em questão.
    Outra aplicação mais comum e mais simples estava sendo em bibliotecas, inclisive tinha uma empresa RFIDBrasil se não me falha a memória, ela desenvolve alguns equipamentos nessa area.
    Vou pesquisar e assim que eu souber alguma novidade irei fazer um post aqui, pois é uma área de tecnologia a qual eu me interesso bastante pela sua aplicabilidade.
    Abraço e obrigado pelo comentário e pela dica.

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